O diretor do Laboratório Central de Saúde Pública de Tocantins (LACEN-TO) é o responsável máximo pela gestão e coordenação de todas as atividades laboratoriais que sustentam as ações de vigilância em saúde . É um líder científico e administrativo, com um papel crucial na proteção da saúde pública.
Conquistas e Resultados da Atual Gestão do LACEN-TO
- Normatização do LACEN-TO REGIONAL I, no município de Araguaína, o que gerou facilidade do acesso e rapidez de resposta à população da região norte do Tocantins;
- Ampliação do Diagnóstico Molecular dos Vírus Respiratórios, Arboviroses, Hanseníase, Tuberculose, Sarampo e Rubéola, aumentando, assim, a cobertura de rastreamento e detecção precoce das doenças de interesse da saúde pública;
- Implantação da Vigilância Genômica do Corona Vírus, permitindo a detecção de subtipos circulantes do vírus no Estado, para produção de vacinas e proteção da população;
- Captação de Recursos para reforma e ampliação da sede em Palmas e construção do Regional I, em Araguaína, estabelecendo a conformidade das condições ambientais e de infraestrutura;
- Captação de recursos para ampliação e modernização do parque tecnológico, permitindo a implantação de metodologias e técnicas analíticas mais precisas e sofisticadas;
- Aquisição de software específico para estruturação do Sistema de Gestão da Qualidade do LACEN-TO, contribuindo para a melhoria contínua da Qualidade dos Resultados;
- Realização do I Simpósio de Vigilância Laboratorial, em comemoração ao trigésimo ano de implantação do LACEN-TO.
As principais responsabilidades desse cargo incluem:
1. Liderança e estratégia
- Visão e planejamento: Articular a visão, a missão e o plano estratégico do laboratório, garantindo a coordenação e a integração das análises com as necessidades da saúde pública.
- Coordenação da rede: Supervisionar a Rede Estadual de Laboratórios, que envolve a supervisão, capacitação, normatização e padronização dos laboratórios que a integram.
- Representação: Atuar como principal consultor em assuntos laboratoriais para as autoridades de saúde e representar o laboratório perante outras agências e a comunidade.
2. Gestão laboratorial
- Qualidade e precisão: Garantir que os testes realizados sejam precisos e confiáveis, supervisionando todas as fases do processo analítico.
- Garantia da qualidade: Desenvolver e manter programas de controle e garantia de qualidade para identificar falhas e tomar as ações corretivas necessárias.
- Manutenção: Assegurar que as condições físicas e ambientais do laboratório sejam adequadas e seguras, protegendo os funcionários de riscos.
- Conformidade regulatória: Interpretar e implementar regulamentações federais, estaduais e de acreditação, assegurando que o laboratório esteja em conformidade.
3. Vigilância e resposta a emergências
- Diagnóstico e vigilância: Garantir o diagnóstico laboratorial de doenças de notificação compulsória e a vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental.
- Emergências de saúde: Coordenar e supervisionar a resposta laboratorial a emergências de saúde, como surtos, epidemias ou desastres naturais.
- Preparação: Preparar o laboratório para emergências, como surtos e epidemias.
4. Pesquisa e desenvolvimento
- Inovação: Promover a inovação e o desenvolvimento científico, implementando novas metodologias e tecnologias para a detecção de doenças.
- Pesquisa aplicada: Conduzir estudos para melhorar métodos de análise e serviços que atendam aos requisitos de vigilância em saúde pública.
5. Recursos humanos e financeiros
- Supervisão de equipe: Supervisionar, treinar e avaliar a equipe do laboratório, motivando e auxiliando na resolução de problemas complexos.
- Orçamento: Administrar o orçamento do laboratório, buscando fontes de financiamento e gerenciando contratos.
- Logística: Supervisionar o controle de estoque, a manutenção de equipamentos e a contratação de serviços.