Altomires Pereira

Aprovado em 1º lugar para cabo musico do exército brasileiro, realizado no 6º Bis (sexto batalhão de infantaria de selva) no município de Guajará-Mirim RO em 1994. Aprovado no concurso de 3º Sgt ( terceiro sargento músico) realizado na cidade Manaus AM em 1998. Aprovado no concurso de 2º Sgt (segundo sargento músico) realizado no município de Jaboatão dos Gaurarapes PE em 2012.

Na então FAFBAM onde trabalhei por 4 anos, foi período de superação e conquistas na minha trajetória dentro da instituição, especificamente no contexto bandas fanfarras e orquestras. Ao ser convidado para integrar a instituição, aceitei a missão de transformar uma fanfarra que era vista apenas como mais um número sem destaque e relevância. A dificuldade inicial foi a não aceitação por parte dos alunos, já que eu era um "desconhecido" dentro do ambiente. No entanto, com muito trabalho, dedicação e perseverança, consegui romper essas barreiras e conquistar o respeito e a admiração do grupo, elevando a fanfarra a um nível de destaque no estado do Amazonas.

Minha determinação e capacidade de liderança foram fundamentais para que a fanfarra Leões de Judá a qual eu estava à frente, saísse do seu descredito e se posicionasse entre as melhores. Esse sucesso não só proporcionou reconhecimento à fanfarra, mas também ao meu trabalho pessoal, culminando em novas responsabilidades dentro da instituição, como assumir outras funções na FAFBAM.

Essa fase da minha vida pode ser vista como um exemplo claro de superação de desafios, onde enfrentei as dificuldades de ser um "estranho" em um ambiente já estabelecido, mas com esforço e comprometimento, transformei não apenas a percepção sobre a fanfarra, mas também a sua posição dentro da própria instituição. A minha experiência mostrou como é possível se destacar e conquistar seu espaço mesmo diante de obstáculos iniciais.

Nesta função, participei efetivamente na formação de jovens músicos no desenvolvimento de habilidades técnicas e artísticas nas bandas e fanfarras, pois contribui diretamente para a valorização da música e da cultura local. ficou claramente visível na qualidade das apresentações e no envolvimento da comunidade, demonstrando não apenas a eficácia dos métodos pedagógicos aplicados, mas também o respeito e a admiração pela arte musical.

Em 2002, o ano foi marcado por um grande desafio, mas também por uma série de vitórias históricas que fizeram parte de uma jornada de perseverança e superação. Com muito esforço e trabalho em equipe, juntamente com os alunos da fanfarra, conseguimos elevar o nome da Fanfarra Leões de Judá, um grupo que, apesar das dificuldades financeiras e da falta de apoio por parte do poder público, conseguiu alcançar feitos inéditos e que jamais seriam esquecidos.

O contexto era desafiador. A escassez de recursos e a ausência de investimentos públicos para a manutenção e o desenvolvimento da fanfarra tornavam cada conquista ainda mais significativa. No entanto, isso não foi um impedimento a nossa vontade de vencer e a nossa dedicação se mantivessem firmes. Juntos, com a força de todos os envolvidos, enfrentamos as dificuldades e nos mantivemos incansavelmente para que o grupo se destacasse.

O resultado desse esforço coletivo foi a entrada da Fanfarra Leões de Judá para a história das bandas e fanfarras do Amazonas, com um feito inédito que jamais havia sido alcançado por nenhum outro grupo no estado. Em 2002, a fanfarra conquistou o primeiro lugar em todas as competições de relevância para bandas e fanfarras do Amazonas e até de outros estados, uma verdadeira maratona de vitórias que consolidou nossa liderança no cenário musical da região.

Nos destacamos com o primeiro lugar no Concurso Cidade Nova I e no Concurso Cidade Nova II, ambos de grande tradição e reconhecimento. Em seguida, ganhamos o primeiro lugar também no Concurso do Bairro Coroado, consolidando a força e a técnica do grupo. Mas as vitórias não pararam por aí. Conseguimos também o primeiro lugar no Concurso Estadual de Bandas e Fanfarra do Amazonas (AM), um marco importante para a fanfarra, já que competimos com as melhores bandas do estado, enfrentando grupos que possuíam mais recursos e estrutura. Para completar o feito, fomos vitoriosos no Concurso Estadual de Bandas e Fanfarra de Roraima (RR), um reconhecimento ainda mais abrangente que reforçou a qualidade do trabalho que estávamos realizando.

Essas conquistas foram um reflexo direto do compromisso, da técnica e do espírito de união que colocamos em cada ensaio, cada apresentação e cada desafio. Além disso, foi um reconhecimento ao meu trabalho como regente. Fui agraciado com o título de Melhor Regente do Ano, uma honra que me encheu de orgulho, mas que, acima de tudo, representou a vitória de todo o grupo. Sem a dedicação dos alunos e o apoio da equipe, essa conquista não teria sido possível.

Em resumo, 2002 foi um ano que ficará marcado para sempre em nossa história. Não só pela quantidade de vitórias, mas pela maneira como superamos os desafios, transformando dificuldades em aprendizado e crescimento. A Fanfarra Leões de Judá se consolidou como uma referência de excelência e determinação, mostrando que, com trabalho duro e perseverança, é possível superar qualquer obstáculo e conquistar o impossível.

Assumir a banda de instrutores da FAFBAM foi um passo significativo não apenas em minha trajetória, mas também na valorização de um grupo de profissionais que dedicaram seu tempo, talento e paixão para uma vida futura. Através das apresentações que realizamos, procuramos destacar a competência, o compromisso e a importância de cada um desses instrutores que, com dedicação incansável, fazem a diferença na formação na vida de seus alunos.

O Colégio Monica de Fátima foi a última fanfarra em que atuei dentro do território alagoano, marcando um ciclo de grande relevância em minha carreira. Cheguei inicialmente como músico e com o tempo, assumi a função de instrutor e professor, lecionando a disciplina de Música durante um ano. Esse período foi repleto de desafios e conquistas, com inúmeras viagens e apresentações tanto dentro quanto fora do estado, sempre com o objetivo de levar a excelência musical e cultural a cada lugar que visitamos.

Cada viagem, cada apresentação, foi uma oportunidade de crescimento, aprendizado e de reafirmar o meu compromisso com a educação musical e com o desenvolvimento dos alunos. A convivência e o trabalho em equipe com outros profissionais e estudantes foram enriquecedores, e a experiência vivida no Colégio Monica de Fátima ficará para sempre marcada na minha trajetória.

Com a conclusão desse ciclo, encerei essa trajetória cheio de gratidão e satisfação, pois pude contribuir significativamente para a formação de jovens músicos e para o fortalecimento da cultura musical na região. deixei essa instituição mediante de um convite para ingressar nas Forças Armadas.

Na fanfarra de São Miguel, encontrei um ambiente de grande motivação, com alunos capacitados e comprometidos, tanto em suas habilidades profissionais quanto humanas. Fui recebido com grandes expectativas e, desde o início, fui acolhido com muito apoio e respeito. Esse ambiente de confiança e colaboração me permitiu trabalhar dentro da minha zona de conforto, sabendo que poderia contar com o empenho e a dedicação de todos. Com o passar do tempo, não restaram dúvidas de que o sucesso seria alcançado, pois o esforço coletivo e o comprometimento de cada membro da equipe garantiram resultados positivos e duradouros.

Como um dos fundadores da Banda Fanfarra de Jiquiá, este foi um momento de grandes desafios e oportunidades. Ao traçar novos horizontes para o grupo, pude desempenhar meu papel da melhor forma possível, tanto como profissional quanto como pessoa. O ponto central dessa fase foi a capacidade de superar as limitações da época, especialmente a escassez de recursos, com criatividade, dedicação e comprometimento. Mesmo diante dessas dificuldades, fiz o máximo para garantir que as necessidades do projeto fossem atendidas. Esse período foi fundamental para o meu crescimento pessoal e profissional, e acredito que os esforços investidos foram cruciais para o impacto duradouro da fanfarra na comunidade.

Em 1988, como instrutor da Banda Fanfarra de Satuba, tive a satisfação de elevar a fanfarra ao título de melhor do estado de Alagoas em 1987. Foi uma jornada repleta de desafios, mas não poupamos esforços para alcançar esse feito. Com dedicação, disciplina e muito trabalho, conseguimos superar as dificuldades e conquistar um resultado que consolidou a fanfarra como referência em excelência musical e organização. Esse reconhecimento foi fruto de um esforço coletivo, que não seria alcançado não fosse do grupo como um todo, destacado o empenho e o compromisso de todos os envolvidos no projeto.

Na fanfarra de Capela, tive a oportunidade de trabalhar ao lado de uma equipe de excelentes profissionais, com os quais realizamos um trabalho de extrema excelência. Esse sucesso só foi possível graças ao apoio fundamental da Prefeitura, na pessoa do prefeito, que nos deu total respaldo e confiança para realizar o nosso trabalho. A colaboração entre todos, desde os membros da fanfarra até a gestão municipal, foi essencial para que a missão que nos foi dada fosse atingida com louvor. Cada membro da equipe se dedicou de forma incansável, e o empenho coletivo fez com que o projeto se destacasse, trazendo resultados extraordinários e reconhecimentos merecidos. Esse esforço conjunto, aliado ao suporte da administração municipal, foi a chave para o sucesso alcançado e para a construção de um legado de excelência para a fanfarra de Capela.